sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Blowin' in the wind

Hoje foi um dia brando.Um dia para pensar.Pensei.E cheguei a conclusão de que sempre penso, mas nunca penso.Eu penso que penso.É vago.Tem um botão no automático ligado, e os filtros...todos desligados.Conversa de doido.Mas só sei que foi assim.

Um desconforto físico.Minha cabeça tá do tamanho do globo, maldita sinusite, rinite, seja lá qual das ite for.E eu to tentando pensar, de novo.Não tá funcionando.Meu irmão outra vez me disse, que eu preciso aprender a pensar e pior, disse isso num tom de _Eu sei que você precisa.Tá meu nível de desmazelo e sonsera é alto but...Mas o fato é, tenho preguiça.Penso sobre assuntos que me incomodam e não faço nada para que parem de incomodar,ou ao menos entender o motivo do incômodo.Preguiça, pura.Meu pai outra hora disse: você Ketholly, é a caixa de pandora, mas só de preguiça.I'm screwed.

E só hoje foi que percebi que as coisas não andam por conta disso, e por causa de outras coisas também e que esse post nunca vai fazer sentido pra mim,muito menos pra seu ninguém.São tantas coisas, que nem sei de que raios estou falando.E quantos anos eu tenho.Pareço uma idosa reclamona, até pelo"que raios".E idosa reclamona é pleonasmo, Ketholly.

Depois de ouvir tantas músicas significantes pra mim, termino a noite dizendo: a resposta meu amigo, está soprando ao vento!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Let it be.

And when the night is cloudy
There is still a light that shines on me
Shine on until tomorrow
Let it be

Let it be
Let it be
Let it be

Preciso fazer disso um mantra.

domingo, 4 de novembro de 2012

Só levaria...

Andando por aí nesse mundo internético vi um site(http://theburninghouse.com/) onde o pessoal posta fotos do que levaria de casa, caso ocorresse um incêndio.Claro, tudo hipotético então dá tempo pra pensar no que pegar. Mas se levar a sério a idéia e realmente fingir estar nessa situação, sai alguma coisa.Interessante no site foi ver como a maioria das coisas tem mais apelo emocional do que capitalista rs.Eu fiz a foto e não me surpreendi nem um pouco.

Tá na mão:
Meu livrinho do Manuel de Barros que é um mimo.
Cd do Bon Jovi (presente dado por um grande amigo)
Porta retraro que me lembra minha viagem louca pra Londres
Remédios pra rinite e afins.
Óculos de grau
Câmera comprada com o suor do meu único trabalho haha
Minha xícara
Cd com a trilha sonora do meu intercâmbio em Galway(outro presente de uma grande amiga)
Uns guias que ganhei na Irlanda(volto para conhecer oque ficou pra trás...)
E esse creme pra cabelo aí, que foi só pelo desespero mesmo.

Pensei em um monte de coisa, mas tudo que ia pensando, pensava logo atrás, dá pra comprar outro, ou não é tão importante assim.São só coisas.Não que esses itens aí de cima não sejam coisas, mas tenho apreço, um apego emocial grande por N motivos.
É eu peguei meus documentos, coisa que eu não faria se o incêndio fosse real.E também falta aí o meu passaporte, que foi a primeira coisa que pensei, por causa das stamps, e infelizmente eu o perdi.Aaaaaaaah que ódio.Mas a lição tá viva.Foi bom fazer o exercício mental e saber que posso sair, fechar a porta e deixar o peso pra trás, levando só o que vai dentro.

Tribunal de causas realmente pequenas.

Você pensa que faz oque quer? Não faz.
E que quer fazer oque faz? Não quer.
Tá pensando que Deus vai ajudar? Não vai.
E que há males que vem para o bem? Não vem.
Você acha que ele há de voltar? Não há.
E que ao menos alguém vai escapar? Ninguém.
Paro pra pensar, mas não penso mais de um minuto sem pensar em alguém
que não para pra pensar em ninguém.

sábado, 3 de novembro de 2012

....

O abandono do lugar me abraçou de com
força.
E atingiu meu olhar para toda a vida.
Tudo que conheci depois veio carregado
de abandono.
Não havia no lugar nenhum caminho de
fugir.
A gente se inventava de caminhos com
as novas palavras.
A gente era como um pedaço de
formiga no chão.
Por isso o nosso gosto era só de
desver o mundo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Please hold, hold me so tight...



Nem lembro quando começei a gostar desse tipo de música.Sei que do gênero, gosto dessa em especial.Toda vez que escuto faço aquela viagem básica... me imagino num salão super ornamentado,pessoas refinadas dançando de um lado pro outro e eu tomando um bom vinho, na presença de um homem charmoso,engravatado, com aquela barba por fazer... bem romancizinho de filme hollywoodiano.Arrisco até em pensar num dueto,ele grave e eu um mezzo-soprano. Details metters.